Do Livro:
A SABEDORIA DOS LAMAS - LOBSANG RAMPA
CARMA:
Esta é uma lei antiga, pela qual muitas pessoas do mundo oriental
regulam suas vidas. É uma lei ótima, desde que usada com senso comum.
Vamos
a uma loja e compramos muitas mercadorias. Se tivermos sorte, poderemos
pô-las "na conta", mas compramos esses artigos, e eles terão de ser
pagos em algum momento, pois não os recebemos de graça.
Percorremos
vida após vida, fazendo coisas das quais, nas horas calmas do
amanhecer, nós nos arrependemos, coisas das quais nos envergonhamos
quando estamos a sós e podemos pensar a respeito, fazemos coisas que
podem prejudicar outras pessoas. Bem, é uma pena, porque assim como
plantamos, colheremos.
Do mesmo modo, devemos fazer o bem aos
outros. "Atira teu pão às águas, e ele te será devolvido". Infelizmente,
quando o devolvem, pode estar um pouco encharcado, mas não é isto que
queremos dizer. Façamos o bem aos outros, e quanto mais bem fizermos,
tanto mais nos será feito.
Se você veio à Terra e passa momentos
horríveis, isso significa que está recebendo a retribuição, por ter
proporcionado a outras pessoas momentos horríveis em outra vida. Quando
você chegar àquele estágio feliz, muito feliz, no qual estará vivendo
sua última vida sobre a Terra, certamente passará momentos horríveis,
porque terá de saldar todas as dívidas. Exatamente quando estiver pronto
a mudar-se para outro bairro, procurará o açougueiro, o padeiro e o
fabricante de castiçais (ou deve procurá-los se for honesto), e pagará o
que deve aos mesmos. Se você for otimista, procurará receber dinheiro
que lhe devem, mas isso é assunto diferente. A lei do Carma determina:
faça como gostaria que lhe fizessem, porque você terá de pagar o bem,
tanto quanto o mal.
A minha crença pessoal é que uma adoção
demasiadamente rígida da lei da encarnação e da lei do Carma pode ter
sido responsável pela degeneração da Índia e China porque, tanto na
Índia quanto na China, as pessoas costumavam sentar-se debaixo das
árvores e dizer: "Ah! E daí? Tenho muitas outras vidas diante de mim,
vou ficar sentado como o Touro Ferdinando a cheirar as flores nesta
vida". E assim a coisa descambou para a preguiça.
Quanto à China —
eu pessoalmente vi o seguinte: um homem caiu em um rio e estava a
afogar-se, sem dúvida alguma. Nenhum dos chineses se mostrou sequer
remotamente interessado no caso; posteriormente, foi-lhes indagado
porque nada haviam feito para salvar o homem que se afogava. A resposta
que deram foi no sentido de que se houvessem salvo aquele homem DE SEU
CARMA, teriam ficado com o Carma dele para si, além dos seus próprios:
Assim é que uma obediência por demais rígida cria a insensibilidade
aparente. É preciso adotar o antigo e bom Caminho Budista — nem mau
demais, porque a polícia nos perseguirá, nem bom demais (coisa
impossível nesta Terra!), porque seremos puros demais para continuarmos
aqui. O Caminho do Meio, em todas as coisas.
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DHARMA:
Esta palavra pode indicar o mérito, a boa moral, a virtude, a verdade
ou um modo de vida. Seu sentido verdadeiro, no entanto, é "aquilo que
contém tua verdadeira natureza".
Isso significa que se deve
adotar um modo de vida e mantê-lo, sem resvalar dos padrões elevados que
se tenha colimado anteriormente.
No budismo, Dharma significa seguir a Nobre Trilha Óctupla.
Livros de Lobsang Rampa:
A Terceira Visão (The Third Eye, 1956)
Minha Visita a Vênus (My Visit to Venus, 1957)
O Médico de Lhasa (Doctor from Lhasa, 1959)
Entre os Monges do Tibete (The Rampa Story, 1960)
A Caverna dos Antigos (Cave of the Ancients, 1963)
Minha Vida com o Lama (Living with the Lama, 1964)
Você e a Eternidade (You Forever, 1965)
A Sabedoria dos Lamas (Wisdom of the Ancients, 1965)
O Manto Amarelo (The Saffron Robe, 1966)
Capítulos da Vida (Chapters of Life, 1967)
Alem do 1o Decimo (Beyond The Tenth, 1969)
A Chama Sagrada (Feeding the Flame, 1971)
O Eremita (The Hermit, 1971)
A Décima Terceira Vela (The Thirteenth Candle, 1972)
Luz de Vela (Candlelight, 1973)
O Sol Poente (Twilight, 1975)
Foi Assim! (As It Was, 1976)
A Fé Que Me Guia (I Believe, 1976)
Três Vidas (Three Lives, 1977)
O Sabio do Tibete (Tibetan Sage, 1980)
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