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18/07/2013

O Discipulo e os Doze Significados



O Discípulo acordou com o Sol iluminando seu rosto. Levantou-se do seu leito ao ar livre e encontrou o Mestre abraçando uma árvore. Perguntou então o significado de tão estranha atitude  O Mestre chamou-o para fazer o mesmo e falou:

- Amado Discípulo  estás abraçando através desta árvore todo este planeta e também os raios divinos que vem do Cosmo. Atentai para as raízes das arvores que sugam a água dos subterrâneos e também se alimentam de sua seiva. Observai os raios do Sol que a mantem esplendorosa com seus galhos, folhas e sementes.

- Realmente, Mestre, sinto toda uma energia forte e pura passando por mim e me dando a oportunidade de sentir e ver melhor a natureza. Vejo as abelhas transformando o pólen em mel; vejo os pássaros fazerem seus ninhos nas arvores; vejo as folhas balançando felizes ao vento e ao sol.

- Sim, querido discípulo  preste atenção ao número doze que está profundamente ligado a Mãe-Natureza. Trata-se de um número sagrado e serve para medir os corpos celestes, assim como os doze meses do ano. Doze foram os discípulos de Jesus, 12 os frutos do Espírito Santo, 12 as tribos de Israel, 12 os filhos de Jacob, 12 vezes apareceu Jesus Cristo depois de morto.
O 12  é o sinônimo da perfeição. Doze vezes 30 graus formam os 360 graus da circunferência. O 12 é o número do justo equilíbrio, a prudência, a forma graciosa. Para os etruscos o céu tinha 12 divisões pelas as quais o sol passava todos os dias, e dividiam suas possessões em 12 províncias. Às 12 é a hora do zênit do sol, e 12 é o número da esfera do relógio.

Temos 12 instrumentos, chaves de nossos reinos universais:

1 -  Criação
2 -  Água
3 -  Fogo
4 -  Ar
5 -  Terra
6 -  Dimensão
7 -  Vida
8 -  Consciência
9 -  Ação
10 - Transformação
11 -  Amor
12 -  Fusão

Por, isso, discípulo, nossas almas se extasiam quando aprendemos a sentir abraçando a uma arvore, a enxergar vendo nos animais a harmonia da natureza, usando assim estes instrumentos para a fusão com Aquele que sempre nos chama para a sua Morada Eterna!

16/07/2013

Francisco Cândido Xavier - Livro - Libertação - Ditado pelo Espírito André Luiz



Ante as portas livres 

Ante as portas livres de acesso ao trabalho cristão e ao conhecimento salutar que André Luiz vai desvelando, recordamos prazerosamente a antiga lenda egípcia do peixinho vermelho. 

No centro de formoso jardim, havia grande lago, adornado de ladrilhos azul-turquesa. 

Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita. 

Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça.
Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, menosprezado de todos.
Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos.
Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.
O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome.
Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse.
Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniria maior massa de lama por ocasião de aguaceiros.
Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro.
À frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo: 

– “Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?” 

Optou pela mudança. 

Apesar de macérrimo pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima. 

Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista, pelo rego d’água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu, embriagado de esperança ...
Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.

Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhe mais fácil roteiro. 

Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo. 

Habituado com o pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e a agilidade naturais. 

Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo. 

De início, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia para quem toda a água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária.
Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos Peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas.
O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações. 

Plenamente transformado em suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas.

Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.
Vivia, agora, sorridente e calmo, no Palácio de Coral que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, ao se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia, de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude continuariam a correr para o oceano.
O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.
Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? Não seria nobre ampará-los, prestando-lhes a tempo valiosas informações? Não hesitou. 

Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no Palácio de Coral, empreendeu comprida viagem de volta. 

Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar.
Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros.
Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia.
Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lótus, de onde saíam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis.
Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali, havia dado pela ausência dele. 

Ridiculizado, procurou, então, o rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura.
O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse. 
O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim.
Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer, de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente. 

Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar. 

Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao Palácio de Coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos. Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à venturosa jornada.
Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção. 

Ninguém acreditou nele.
Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram, solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquela história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos Peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.
O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até à grade de escoamento e, tentando, de longe, a travessia, exclamou, borbulhante: 

– “Não vês que não cabe aqui nem uma só de minhas barbatanas? Grande tolo! vai-te daqui! Não nos perturbes o bem-estar... Nosso lago é o centro do Universo... Ninguém possui vida igual à nossa!...
Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no Palácio de Coral, aguardando o tempo.
Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca. 

As águas desceram de nível. E o poço onde viviam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a perecer, atolada na lama... 

- 0 - 

O esforço de André Luis, buscando acender luz nas trevas, é semelhante à missão do peixinho vermelho. 

Encantado com as descobertas do caminho infinito, realizadas depois de muitos conflitos no sofrimento, volve aos recôncavos da Crosta Terrestre, anunciando aos antigos companheiros que, além dos cubículos em que se movimentam, resplandece outra vida, mais intensa e mais bela, exigindo, porém, acurado aprimoramento individual para a travessia da estreita passagem de acesso às claridades da sublimação. 

Fala, informa, prepara, esclarece ... 

Há, contudo, muitos peixes humanos que sorriem e passam, entre a mordacidade e a indiferença, procurando locas passageiras ou pleiteando larvas temporárias. 

Esperam um paraíso gratuito com milagrosos deslumbramentos depois da morte do corpo. 

Mas, sem André Luiz e sem nós, humildes servidores de boa vontade, para todos os caminheiros da vida humana pronunciou o  Pastor Divino as indeléveis palavras: – “A cada um será dado de acordo com as suas obras.” 

EMMANUEL 
Pedro Leopoldo, 22 de fevereiro de 1949.

Leia o livro todo aqui:

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Mais livros de Francisco Cândido Xavier :

Chico Xavier - Coleção Completa

Obras em ordem cronológica


12/07/2013

O Discipulo e sua Metade.



Num dia de chuva e frio, o discípulo achou-se triste e pensativo.
Pensou bem antes de chegar ao Mestre e perguntou-lhe:

- Mestre, necessito da tua ajuda; sinto-me solitário. Existe alguma forma de preencher o vazio do meu coração?
O Mestre olhou o discípulo com infinita compreensão e respondeu-lhe;
- Sim, existe, querido discípulo; terás de seguir um roteiro para achar o que procuras; vou enumerar as ações que necessitas para chegardes a preencher o coração.

1 - Para toda ação existe um inicio, uma finalidade e uma força de vontade.
2 - Elevai vosso foco para o que desejas.
3 - Aprofunde-se dentro de si...visualize-se como essência fagulha de Deus, sinta-se com Ele e afirme-se no EU SOU.
4 - Abrace a sua verdadeira essência pois ela é parte do AMOR INCONDICIONAL.
5 - Aprendendo a se amar, sentirá necessidade de procurar a sua metade para com ela saber compartilhar o AMOR, que precisa ser fundido numa só essência.

O discípulo então interrompeu o Mestre e perguntou-lhe:
- Mestre sinto mesmo falta de uma companhia que me entenda, que me ouça, que ande lado a lado comigo; sinto necessidade de amar e me sentir amado. Sinto que realmente falta a minha metade para que eu fique completo.

O Mestre então continuou:
6 - Amai-vos uns aos outros como a si mesmos. A lei do amor verdadeiro e puro reside  primeiro em saber amar-se para depois evoluir para a sua metade. Quando as duas metades se unirem, verão que necessitam de mais metades para chegar até o Cristo do Amor e de lá até o Pai-Mãe da Criação Divina e Amorosa.
Só quando chegares a este ponto é que saberás que na verdade sois o Onipotente e te sentirás completo!


Angellus

11/07/2013

Somos divinos e Deus está conosco


Se somos divinos e Deus está connosco, na verdade a Sua Vontade é que passemos por múltiplas experiências - e Ele esta vivenciando conosco tudo isso.

Se somos imortais e passamos pelas mortes ilusórias, também passamos nas provas do amor.
Se a tristeza se converte em felicidade é porque a Natureza Divina assim deseja.
Se a morte se converte em ressurreição é porque Deus vive em nós sempre!
Se a cegueira se converte em visão é porque Deus tudo enxerga!
Se as sombras se transformam em Luz, é porque na realidade a escuridão estava sem o brilho do amor.

Se uma época existiu crime, cobiça, inveja e rancor, o vento que leva a semente Divina se encarregará de germinar a virtude, o belo, a união, a felicidade num Sol maior da Vontade Suprema!

Angellus-Lux

O Discipulo e o Sonho



O discípulo acordou assustado e procurou o seu Meste.

- Mestre, sonhei que procurava por um local de paz e harmonia, porém, por mais que procurasse e chegasse perto os obstáculos não deixavam-me aproximar do destino.

O Mestre sabiamente vendou os olhos do discípulo e disse:
- Vou mostrar-lhe o significado do sonho e a resposta sincera para o qual você procura.. Caminhe agora até minha direção e oriente-se pela minha voz.

O discípulo com os olhos vendados imediatamente começou a andar. O mestre havia colocado uma cadeira entre eles para formar um obstáculo. O discípulo esbarrou na cadeira, caindo no chão e parou assustado.

O Mestre então disse:
- Não pare; encontre um jeito de continuar a caminhada; é cedo ainda para desistir.

O discípulo então quis passar por cima da cadeira e caiu novamente.

O Mestre disse simplesmente..
- Não desista..pense, visualize e construa o seu objetivo de chegar até mim.

O discípulo apalpou então a cadeira e a foi contornando até chegar ao seu Mestre.

O Mestre satisfeito pediu ao discípulo que tirasse a venda e disse:
- Os sonhos são projeções reais da nossa vontade; aprendeste nas trevas a contornar os primeiros obstáculos; terás ainda muitos outros sonhos em que as experiências serão testadas.

Os sonhos são guias perfeitos do agir e do ser. Analise bem cada sonho e o leve para o quotidiano, pois eles são ferramentas auxiliares para o progresso do espirito.

Angellus-Lux

05/07/2013

O discipulo e a Montanha


O discípulo e o Mestre subiram juntos a uma montanha. Quando chegaram ao topo, o discípulo perguntou ao Mestre:

- Mestre, o que podemos aprender olhando daqui de cima?

O mestre levantou o braço e indicou para as nuvens:
- O nosso objetivo, amado discípulo, é a elevação. Se daqui das montanhas tens uma visão privilegiada dos terrenos abaixo, imagina mais acima. Assim será também com a elevação do espirito. Imagine o espirito como uma montanha a escalar. Elevando-se o espirito terá uma visão completa do corpo que comanda. Assim sendo dominará as paixões, saberá enfrentar as tempestades com tranquilidade.

O discípulo assentiu com a cabeça e disse:
- Sim, Mestre, daqui vejo os pássaros atravessando as nuvens e os raios do sol mais nitidamente. Que paz e tranquilidade sinto aqui em cima!

O Mestre então apontou para baixo:
- Na superfície arrastam-se muitos seres presos as suas paixões, mas poucos procuram pela paz e pela limpidez de consciência. Uma vez um Homem subiu as montanhas para divulgar a beleza poética que suas palavras divinas transmitiam. A Montanha foi sua parceira para acalmar e chamar os corações para suas verdadeiras moradas.
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
Sim, querido discípulo! A elevação faz com que a visão seja nítida; que a audição e o falar sejam seletivos;  que os passos para o amor sejam marcantes; que a consciência assuma o controle do tesouro que está dentro de si.

As montanhas simbolizam a escada de Jacó ; cada degrau uma etapa e cada chegada uma nova fase. Diversas montanhas mostraram ao homem o esforço da subida simbólica do espirito perante a história do planeta: Monte Ararate , Tibet, Monte Sinai, Himalaia e a montanha do Sermão de Jesus. 


03/07/2013

O Discípulo e o Tempo


O discípulo estava inquieto com suas tarefas pois eram tantas e a rapidez do tempo parecia não lhe permitir que as realizasse. Foi quando resolveu dirigir-se ao Mestre:

- Mestre, o que é o tempo?
- Tempo, amado discípulo é uma Energia Eterna que sabe esperar.
-  Mas se me apresso para cumprir minha missão e não der tempo, como pode esta energia me esperar?
- Toda missão alem de ser justa e nobre, deve se pautar no equilíbrio da Consciência de quem a dirige; cabe ao administrador desta missão dividir seus trabalhos em etapas. Com etapas definidas, poderá ser conquistado o tempo em sua sabedoria.

O discípulo coçou a cabeça, tentando entender o que o Mestre dizia.

Então perguntou-lhe:
- Mestre continuo com a pergunta e se mesmo organizando o tempo a missão não puder ser cumprida?
Então o Mestre olhou para o discípulo calmamente e disse:
- Então será porque permitiste uma energia estranha penetrar na tua missão
- E que energia estranha  seria esta Mestre?
- A tua distração. Amado discípulo tempo é foco naquilo que se pretende. Se queres inciar um trabalho com perfeição e tempo, adquira o hábito do foco.

O discípulo entendeu então que o tempo é somente mais uma energia que nos empurra para o foco que tanto trabalhamos para ter um Amor Incondicional, pois sem ele o nosso tempo corre com uma sensação de perda.

Angellus-Lux

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02/07/2013

O Sol Interno - Diálogos - Mestre e discipulo



Certa vez um discípulo perguntou ao seu Mestre:
- Mestre, em que ponto saberei que encontrarei a verdade?
O Mestre não respondeu; apenas espalmou a sua mão no coração do discípulo.
O discípulo que já conhecia o modo como se expressava o seu Mestre fez outra pergunta:
- Mestre, quando sentirei o verdadeiro calor do Amor?
O Mestre novamente nada respondeu, apenas apontou para o Sol.
O discípulo então fez sua ultima pergunta pois sabia que para cada questão se lhe era dada a oportunidade de fazer três perguntas sendo a ultima delas respondida em viva voz por seu Mestre.
- Mestre, estas duas palavras a Verdade e o Amor em que ponto elas se encontram?
O Mestre então apontando para o coração do discípulo com uma mão e apontando para o Sol com a outra disse:
- Minha criança, tendes no sol interno a Verdade e no Sol Cósmico todas as estrelas sendo alimentadas pelo Amor Pleno.
A verdade já se encontra no Amor Pleno....
O Sol de Amor alimenta com vida a Verdade...
Elas sempre se encontram, discípulo  vede que seu coração aquece a sua vida e que o sol acaricia a vida com seu calor.

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