O Discípulo acordou com o Sol iluminando seu rosto. Levantou-se do seu leito ao ar livre e encontrou o Mestre abraçando uma árvore. Perguntou então o significado de tão estranha atitude O Mestre chamou-o para fazer o mesmo e falou:
- Amado Discípulo estás abraçando através desta árvore todo este planeta e também os raios divinos que vem do Cosmo. Atentai para as raízes das arvores que sugam a água dos subterrâneos e também se alimentam de sua seiva. Observai os raios do Sol que a mantem esplendorosa com seus galhos, folhas e sementes.
- Realmente, Mestre, sinto toda uma energia forte e pura passando por mim e me dando a oportunidade de sentir e ver melhor a natureza. Vejo as abelhas transformando o pólen em mel; vejo os pássaros fazerem seus ninhos nas arvores; vejo as folhas balançando felizes ao vento e ao sol.
- Sim, querido discípulo preste atenção ao número doze que está profundamente ligado a Mãe-Natureza. Trata-se de um número sagrado e serve para medir os corpos celestes, assim como os doze meses do ano. Doze foram os discípulos de Jesus, 12 os frutos do Espírito Santo, 12 as tribos de Israel, 12 os filhos de Jacob, 12 vezes apareceu Jesus Cristo depois de morto.
O 12 é o sinônimo da perfeição. Doze vezes 30 graus formam os 360 graus da circunferência. O 12 é o número do justo equilíbrio, a prudência, a forma graciosa. Para os etruscos o céu tinha 12 divisões pelas as quais o sol passava todos os dias, e dividiam suas possessões em 12 províncias. Às 12 é a hora do zênit do sol, e 12 é o número da esfera do relógio.
Temos 12 instrumentos, chaves de nossos reinos universais:
1 - Criação
2 - Água
3 - Fogo
4 - Ar
5 - Terra
6 - Dimensão
7 - Vida
8 - Consciência
9 - Ação
10 - Transformação
11 - Amor
12 - Fusão
Por, isso, discípulo, nossas almas se extasiam quando aprendemos a sentir abraçando a uma arvore, a enxergar vendo nos animais a harmonia da natureza, usando assim estes instrumentos para a fusão com Aquele que sempre nos chama para a sua Morada Eterna!
Divino! Diz tudo!
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